A Saraiva, que está em recuperação judicial, lida com 34 ações de despejo emitidas contra suas lojas, sendo que 28 tramitam em primeira instância. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a empresa afirma que os pedidos não afetam as operações nos estabelecimentos.
Em novembro do ano passado, a rede de livrarias anunciou o fechamento de 20 pontos de vendas e entrou com pedido de recuperação judicial. Naquele momento, a companhia alegou não ter conseguido entrar em acordo com seus fornecedores para quitar dívidas, que chegavam a R$ 675 milhões.
As informações sobre os 34 pedidos de despejo foram solicitadas pela CVM (comissão de Valores Mobiliários) à Saraiva. Além das ações que tramitam em primeira instância, seis estão em segunda instância, com sentença favorável ao despejo, e sete tiveram liminares deferidas.
No entanto, segundo publicou o Valor Econômico, a empresa declarou que todas as ordens de despejo estão suspensas por decisão tomada pelo juízo de recuperação judicial.