O segundo trimestre deste ano fechou com PIB (Produto Interno Bruto) em -9,7%. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esta é a segunda queda trimestral consecutiva e o menor resultado desde 1996, quando foi iniciada a série histórica.
O índice foi divulgado na última terça-feira (1º), e engloba a somatória dos bens e serviços produzidos no País (total de R$ 1,653 trilhão) no período.
No primeiro trimestre do ano, o PIB foi de -5,9%. O novo recuo registrado nos três meses seguintes teve como um dos principais fatores de influência as medidas de isolamento e distanciamento social, provocadas pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Basta lembrar que, no Estado de São Paulo, a quarentena iniciou em 24 de março.
Entre os setores que impactaram na retração do Produto Interno Bruto brasileiro de abril a junho, estão Indústria (-12,3%) e Serviços (-9,7%). Somadas, as duas atividades representam 95% do PIB nacional, segundo o IBGE.
O índice negativo obtido pela Indústria refere-se ao acumulado pelas indústrias de transformação (-17,5%); construção (-5,7%); atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-4,4%); e indústrias extrativas (-1,1%).
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