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Em agosto, a taxa de desocupação registrada no Estado de São Paulo chegou a 14,5%. Foi o segundo maior índice no período para a região Sudeste, ficando atrás do Rio de Janeiro (15%). Espírito Santo encerrou o mês com 12,6% e Minas Gerais com 12,3%. Os dados fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) COVID19, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada.

O menor índice de população desocupada (desempregada) foi o de Santa Catarina, que atingiu 8,2%. Os maiores foram os do Maranhão e Bahia, que igualaram em 18,1%.

BRASIL

A taxa de brasileiros desempregados na semana de 20 a 26 de setembro foi de 14,4%, alta de 0,7% na comparação com a semana anterior, quando atingiu 13,7%. Neste período, 15.269 milhões de pessoas não procuraram trabalho por causa da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) ou por não encontrarem vagas próximas ao local onde moram (queda em relação aos sete dias antecedentes, quando o total foi de 15.394 milhões).

Dos cerca de 15,3 milhões de brasileiros que não procuraram por trabalho por conta da pandemia ou por falta de emprego em sua localidade, 12,5% são negros ou pardos e 7,6% brancos; 12,2% possuem Ensino Médio completo e/ou Superior incompleto, 11,9% têm o Fundamental completo e/ou Médio incompleto, 9,6% não têm instrução e/ou têm Ensino Fundamental incompleto e apenas 5,2% têm ensino Superior completo ou Pós-Graduação.

Entre as pessoas ocupadas no período, 31.178 milhões estão empregadas no setor privado com carteira assinada e 23.024 milhões trabalham por conta-própria. E cerca de 7,9 milhões (7.948 milhões) ainda estão trabalhando de forma remota – uma leve alta em relação à semana anterior, quando era de 7.806 milhões.

Em São Paulo, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada no período foi de 9.490 milhões; pessoas trabalhando por conta-própria, 4.785 milhões. As atividades profissionais paulistas com mais pessoas ocupadas foram Administração Pública, Defesa e Outros (3.614 milhões) e Comércio; Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3.179 milhões). Indústria Geral e Indústrias de Transformação totalizaram 2.767 milhões e 2.506 milhões de empregados, respectivamente.

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