Nesta sexta-feira (16), o Governo do Estado de São Paulo anunciou um novo nível do Plano São Paulo. A chamada Fase de Transição terá duração de duas semanas e marcará a reabertura dos setores de Comércio e Serviços.
A partir de domingo (18), os estabelecimentos comerciais poderão abrir as portas e a celebração de cultos religiosos estará permitida. No dia 24 de abril, restaurantes, salões de beleza e academias estarão autorizados a voltar a funcionar, mas com restrições.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, explicou que, durante este período de “retorno seguro e gradativo”, o toque de recolher das 20h às 5h, a adoção obrigatória do teletrabalho pelas atividades administrativas e a recomendação de escalonamento de horário de entrada dos funcionários de acordo com o setor (Indústria, Serviços e Comércio) continuam. Estas regras são únicas para todo o Estado.
Veja, abaixo, como será a Fase de Transição:
- De 18 a 23 de abril: atividades comerciais poderão funcionar das 11h às 19h e atividades religiosas com restrições;
- De 24 a 30 de abril: atividades comerciais poderão funcionar das 11h às 19h; atividades religiosas com restrições; restaurantes, salões de beleza, barbearias e atividades culturais (museus e galerias) poderão funcionar das 11h às 19h; academias poderão abrir com horário fracionado – das 7h às 11h e das 15h às 19h;
- Os estabelecimentos autorizados terão que limitar atendimento a 25% de sua capacidade total e seguir os protocolos sanitários rigorosamente (uso obrigatório de máscaras de proteção facial, disponibilização de álcool em gel para higienização das mãos, aferição de temperatura).
A próxima atualização do Plano São Paulo será no dia 1º de maio.
NÚMEROS COVID
De acordo com o vice-governador Rodrigo Garcia, esta alteração do Plano São Paulo foi feita em razão da queda nos números de internações pelo novo coronavírus (COVID-19).
Nesta sexta, o Estado de São Paulo contabilizou 2.722.077 novos casos da doença e 87.326 óbitos provocados pelo vírus. A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a pacientes com a enfermidade chegou a 85,3%; na Grande São Paulo, o índice é de 83,3%.
Para o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, as medidas das Fases Emergencial e Vermelha foram essenciais para garantir assistência e proteção à vida da população, resultando na segunda semana consecutiva de queda dos indicadores de internações (-10%).