No primeiro trimestre deste ano, 14,8 milhões de brasileiros estavam desempregados, acréscimo de mais de 880 mil pessoas sem emprego no período. A taxa de desocupados chegou a 14,7%, alta de 0,8% em relação aos três meses anteriores (13,9%). Estes são os maiores indicadores desde 2012, quando iniciou a série histórica da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo levantamento, o aumento do desemprego no País ainda é reflexo dos impactos da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que provocou retração na economia e encerrou postos de trabalho.
Outros indicadores que preocupam são o de mão de obra subutilizada e de desalentados. No primeiro trimestre de 2020, a taxa de subutilização chegou a 29,7%, abrangendo 33,2 milhões de brasileiros. A quantidade de pessoas desalentadas, ou seja, que desistiram de procurar trabalho, totalizou 6 milhões.
Estes contingentes também são os maiores já registrados em nove anos.
Os resultados da PNAD Contínua foram divulgados na última quinta-feira (27) e podem ser acessados aqui.