De janeiro a julho deste ano, as sete cidades que compõem o Grande ABC (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) registraram déficit de US$ 361,48 milhões na balança comercial. Este valor, convertido, equivale a R$ 1,89 bilhões (dólar cotado a R$ 5,24). Os dados foram divulgados pelo jornal Diário do Grande ABC, baseados em informações do Ministério da Economia.
No mesmo período de 2020, o déficit acumulado foi de US$ 333,20 milhões. Ou seja, no ano passado e neste, a região importou mais que exportou. A indústria automotiva, por exemplo, é uma das grandes exportadoras. A GM, localizada em São Caetano, e a Volkswagen, em São Bernardo, tiveram que paralisar a produção por falta de insumos, o que afetou as operações comerciais.
Das sete cidades, apenas Santo André, São Caetano e Ribeirão Pires apresentaram superávit da balança comercial. De janeiro a julho, estes municípios somaram US$ 204,17 milhões, US$ 85,65 milhões e US$ 21,43 milhões, respectivamente.
A maior diferença negativa entre importações e exportações foi registrada por São Bernardo (-US$ 297,75 milhões). No entanto, foi o único município a realizar operações na casa dos bilhões durante os sete primeiros meses do ano (US$ 1,61 bilhão exportados e US$ 1,91 bilhão importados).
A reportagem completa sobre a balança comercial do Grande ABC foi publicada na edição desta terça-feira (10) do jornal, assinada por Yara Ferraz. Saiba mais aqui.