No trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação ficou em 13,7%, abrangendo 14,1 milhões de brasileiros sem emprego. Houve queda de 1% no índice de desemprego em relação aos três meses anteriores, conforme dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A retração foi influenciada pelo aumento de 3,6% do grupo de população ocupada, que chegou a 89 milhões no período analisado. O nível de ocupação chegou a 50,2%, e pela primeira vez, desde abril do ano passado, ultrapassou o patamar dos 50%.
No entanto, mesmo com o crescimento de trabalhadores com carteira assinada (alta de 3,5%, totalizando 30,6 milhões de pessoas no trimestre), houve aumento do trabalho informal. A taxa de informalidade chegou a 40,8%, abrangendo 36,3 milhões de pessoas. Em um ano, o número de trabalhadores sem carteira assinada subiu 5,6 milhões.
Houve, ainda, aumento da taxa de subocupação de mão de obra, chegando ao número recorde de 7,7 milhões de brasileiros (alta de 7,2%). Este grupo é o de pessoas que trabalham menos horas do que poderiam.
Outro dado trazido pela PNAD Contínua é o de rendimento médio real, que, no trimestre encerrado em julho deste ano, recuou 2,9%, ficando em R$ 2.508. Ou seja, mesmo com o aumento de pessoas empregadas, os salários recebidos foram menores que os verificados anteriormente.
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