Em 2019, o saldo entre empresas abertas e fechadas no Brasil voltou a ser positivo, totalizando 290,9 mil. No ano anterior, a diferença havia sido negativa (-65,9 mil), indicando que mais negócios foram encerrados que iniciados. Os dados fazem parte do estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada.
O levantamento não levou em consideração os MEIs (Microempreendedores Individuais), órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais atuantes em território brasileiro.
Do total de empresas ativas em 2019, 3,7 milhões foram consideradas sobreviventes. Ou seja, continuavam em atividade desde 2018. A taxa de sobrevivência chegou a 79,8%.
Ao se analisar os índices de negócios sobreviventes no período entre 2009 a 2019 nas unidades da federação, o Estado de São Paulo teve uma taxa de sobrevivência de 22,4%, ligeiramente menor que a média nacional (22,9%). A maior foi registrada por Santa Catarina (30,6%), e a menor pelo Amapá (13,2%).
Imagem: Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo/IBGE.
Outras informações da pesquisa mostraram que a idade média das empresas naquele período era de 11,7 anos. Em 2019, 4,7 milhões de empresas ativas empregavam 39,7 milhões de pessoas, sendo 83,3% assalariadas (33,1 milhões de trabalhadores) e 16,7% na condição de sócios ou proprietários (6,6 milhões). O salário médio mensal pago foi equivalente a R$ 2.530,76.
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