O trimestre encerrado em agosto deste ano registrou queda na taxa de desocupação, que ficou em 13,2%. Em números, o índice representa 13,7 milhões de brasileiros desempregados. Os dados integram a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa de ocupação cresceu 4%, totalizando 50,9%. No período, 3,4 milhões de pessoas foram inseridas no mercado de trabalho, chegando a 90,2 milhões de brasileiros empregados. Contudo, parte significativa da população ocupada veio do crescimento do trabalho informal. A taxa de informalidade no trimestre encerrado em agosto subiu de 40% para 41,1%.
Mesmo com o avanço do nível de brasileiros empregados, a remuneração diminuiu. O rendimento médio real dos trabalhadores caiu 4,3% na passagem dos trimestres, ficando em R$ 2.489. Na comparação com o mesmo período de 2020, o recuo foi de 10,2%.
A PNAD Contínua mostrou, também, aumento recorde do contingente de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas, que chegou a 7,7 milhões (alta de 4,7%) no período. Na comparação com o ano passado, o indicador cresceu 29,2%.
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