Os resultados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados nesta quinta (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelaram queda da taxa de desocupação no último trimestre do ano passado. O indicador chegou a 11,1%, recuo de 1,5% em relação ao período anterior (12,6%). Cerca de 12 milhões de brasileiros estavam sem emprego naquele momento.
A taxa média anual de desocupação caiu de 13,8% para 13,2%, indicando uma tendência de recuperação frente a 2020. Das 27 unidades da Federação avaliadas, 19 apresentaram recuo nos índices de desemprego.
A força de trabalho totalizou 107,8 milhões de pessoas (ocupadas e desocupadas), alta de 1,2% frente ao trimestre anterior. O número de brasileiros empregados cresceu 3%, chegando a 95,7 milhões; e o nível de ocupação atingiu 55,6% (+1,5%).
MAIS INFORMALIDADE E MENOS RENDA
A PNAD Contínua mostrou, também, o crescimento do trabalho informal. A taxa de informalidade no trimestre foi de 40,7% (38,9 milhões de pessoas. O número de trabalhadores por conta própria totalizou 5,2 milhões em 2021 (taxa média anual passou de 38,3% para 40,1%).
Houve, ainda, redução de 3,6% do rendimento real habitual da população, que chegou a R$ 2.447 nos últimos três meses do ano, ante os R$ 2.538 registrados no período julho-agosto- setembro. Este foi o menor valor identificado pelo levantamento desde 2012, quando iniciou a série histórica.
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