Uma análise feita pela Levante Ideias de Investimento mostrou os principais desafios enfrentados pelo segmento global de celulose e papel, que prejudicam a comercialização e mantêm os preços em alta. São eles problemas na cadeia logística, impactada pela falta de contêineres durante a pandemia, e que ainda não se normalizou, greves de trabalhadores de transporte de cargas, elevado preço das commodities, crise energética e ondas de calor na Europa, que afetam a navegabilidade dos rios e captação de água.
A guerra entre Rússia e Ucrânia também é citada ao interferir na disponibilidade de madeira russa utilizada pelas produtoras escandinavas de celulose. Além disso, a situação energética na China, um dos maiores consumidores de produtos de papel e celulose, tem levado o governo local a racionar energia.
Ao verificar este cenário internacional e uma possível redução da demanda, a previsão é de que os valores para negociar celulose não voltem ao patamar de 2020, um dos mais baixos já praticados. E as companhias brasileiras são destaque positivo por estarem bem posicionadas ao não dependerem tanto da exportação, por contarem com uma cadeia logística mais avançada e com menor custo caixa de produção, e por terem uma gama diversificada de produtos.
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