O número de pessoas empregadas no setor privado sem carteira assinada chegou a 13,2 milhões no trimestre encerrado em agosto, o maior já registrado pela série histórica da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada em 2012. Neste período, o percentual de colaboradores que não têm vínculo empregatício cresceu 2,8%, equivalente a 355 mil trabalhadores. No ano, chegou a 16% (1,8 milhões). Os dados foram divulgados nesta sexta (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O grupo de empregados com carteira assinada no setor privado, ou seja, colaboradores com vínculo empregatício (CLT), também aumentou (1,1%), chegando a 36 milhões. O nível de ocupação, que engloba a parcela da população ocupada em idade de trabalhar, atingiu 57,1%.
A Indústria Geral totalizou o ingresso de 772 mil pessoas a postos de trabalho (+6,5%). O rendimento médio habitual do empregado neste segmento subiu 4,4% (+R$ 111). A média nacional ficou em R$ 2.713, segundo crescimento consecutivo.
A tendência de aumento dos índices de emprego indica, também, queda nos de desemprego. A taxa de desocupação do trimestre encerrado em agosto caiu para 8,9% (-0,9% frente aos três meses anteriores), o menor patamar desde 2015. O contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, o maior da série histórica.
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