A produção industrial brasileira registrou crescimento de 1,1% em março, após dois meses de quedas consecutivas. No entanto, a alta não evitou a perda acumulada de 0,4% no ano, e o crescimento nulo (0,0%) nos últimos 12 meses. Os dados integram a PIM (Pesquisa Industrial Mensal) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta semana.
Os setores de papel e impressão tiveram indicadores negativos no período. A fabricação de celulose, papel e produtos de papel retraiu 0,5% no mês, e a indústria de impressão e reprodução de gravações diminuiu 0,8%.
Na comparação com março de 2022, o segmento de impressão e reprodução de gravações acumula alta de 17,5%, e esteve entre os 11 dos 25 ramos com influências positivas no índice geral (0,9%) frente ao ano anterior.
Em contrapartida, o resultado obtido pela fabricação de celulose, papel e produtos de papel, na comparação interanual, foi -1,7%.