O Boletim de Atividade Industrial do mês de agosto, produzido pela ABIGRAF Nacional, apontou que a produção física da indústria gráfica registrou nova queda no segundo trimestre do ano, de -9,1%. No primeiro trimestre, o recuo havia sido -11%. Em 2016, a porcentagem foi de -5,8%.
O segmento de papel foi o que marcou a redução mais acentuada no segundo trimestre (-3,3%), seguido pelo de transformação (-0,4%). Já embalagem de papel registrou porcentagem positiva (0,9%), porém menor que a do período anterior (1,6%).
OTIMISMO
Mesmo com os índices baixos, a entidade vê certo otimismo para a indústria. Na comparação entre primeiro e segundo trimestre de 2017, a produção física aumentou 1%, descontando-se o padrão sazonal.
Além disso, a balança comercial do setor fechou o segundo trimestre com superávit de US$ 8,7 milhões – aumento de 42% em relação ao período anterior. As exportações também cresceram 4%, somando US$ 73,6 milhões. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Outro dado divulgado pela ABIGRAF foi o relacionado às demissões líquidas na indústria gráfica, que também diminuíram. De acordo com o CAGED (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), no primeiro semestre deste ano, o setor fechou 2.973 postos de trabalho – no mesmo período de 2016, as demissões chegaram a 6.791.
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