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O setor industrial do Grande ABC voltou a liderar a criação de empregos formais. De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em julho, a indústria foi responsável por 36,86% dos novos postos de trabalho. Em seguida, vieram Construção (32,41%), Serviços (16,57%) e Comércio (14,08%).

O saldo de vagas com carteira assinada na região (diferença entre demissões e admissões) foi de 4.791 no período. Frente a junho, que registrou 3.188 postos de trabalho formais, a alta foi de 50,28%. Na comparação anual (resultados de julho de 2022 x julho de 2021), houve aumento de 154,84%.

Entre as cidades, São Bernardo do Campo gerou 1.444 postos; São Caetano do Sul totalizou 1.321; Santo André 1.217; Mauá criou 388 vagas; Diadema 227; Ribeirão Pires 189; e Rio Grande da Serra ficou na última posição do ranking, com 5 novos postos de trabalho gerados mês passado.

Fonte: Diário do Grande ABC.

As previsões do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano seguem uma tendência de queda. Há nove semanas consecutivas, o indicador da inflação vem caindo, e nesta, passou de 6,82% para 6,70%. É o que mostrou o Relatório Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (29).

O IPCA é medido, oficialmente, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nos últimos três meses, apresentou deflação. A taxa de julho, por exemplo, teve variação negativa (-0,68%), a menor já registrada desde janeiro de 1980, quando iniciou a série histórica. O resultado do foi impactado pelas reduções nos preços dos combustíveis (-14,15%).

Outro indicador que mereceu atenção do mercado financeiro foi o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, que representa a soma de todos os produtos e serviços produzidos no país e que indica a atividade econômica. Por nove semanas consecutivas, ele tem tido aumento, com a projeção passando de 2,02% para 2,10%.

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Em julho, o IPP (Índice de Preços ao Produtor) teve alta de 1,21%, acumulando aumento de 11,46% no ano (a segunda maior taxa registrada para o mês desde 2014, quando iniciou a série histórica) e de 18,04% nos últimos 12 meses. Os dados relativos à inflação da indústria foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Das 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação analisadas, 17 apresentaram aumento dos preços praticados em julho. O setor de papel e celulose esteve entre as maiores influências para a média geral (0,09%), com variação mensal de 3,12%.

No acumulado do ano, a indústria de papel e celulose atingiu 14,16%, o terceiro maior percentual em toda a indústria geral. Nos últimos 12 meses, acumulou alta de 19,07%.

De acordo com o IBGE, os produtos que mais influenciaram o indicador foram pasta química madeira, papel-cartão, papel kraft para embalagem não revestido e papel escrita, impressão, outros fins gráficos não revestido. Somados, os itens corresponderam a 3,09% do resultado do mês.

A indústria de impressão acumulou alta de 13,82% no ano. O IPP mede os preços de produtos na “porta da fábrica”, sem considerar impostos e frete. Para saber mais sobre os dados de julho, clique aqui.

Uma análise feita pela Levante Ideias de Investimento mostrou os principais desafios enfrentados pelo segmento global de celulose e papel, que prejudicam a comercialização e mantêm os preços em alta. São eles problemas na cadeia logística, impactada pela falta de contêineres durante a pandemia, e que ainda não se normalizou, greves de trabalhadores de transporte de cargas, elevado preço das commodities, crise energética e ondas de calor na Europa, que afetam a navegabilidade dos rios e captação de água.

A guerra entre Rússia e Ucrânia também é citada ao interferir na disponibilidade de madeira russa utilizada pelas produtoras escandinavas de celulose. Além disso, a situação energética na China, um dos maiores consumidores de produtos de papel e celulose, tem levado o governo local a racionar energia.

Ao verificar este cenário internacional e uma possível redução da demanda, a previsão é de que os valores para negociar celulose não voltem ao patamar de 2020, um dos mais baixos já praticados. E as companhias brasileiras são destaque positivo por estarem bem posicionadas ao não dependerem tanto da exportação, por contarem com uma cadeia logística mais avançada e com menor custo caixa de produção, e por terem uma gama diversificada de produtos.

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Em agosto, a prévia da inflação oficial do País ficou em -0,73%. Este índice é o menor já registrado para o mês pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desde 1991, quando iniciou a série histórica. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em julho, a taxa foi de 0,13%, e em junho, de 0,69%. Com o indicador de agosto, a tendência de deflação, ou seja, de queda dos preços de produtos e serviços, se mantém por três meses consecutivos.

No acumulado do ano, o IPCA-15 chegou a 5,02%, e no dos últimos 12 meses, de 9,60%. O grupo de Transportes (-5,24%) foi o responsável pela retração na média geral de agosto, impactado pela redução do preço dos combustíveis (-15,33%). Somente a gasolina registrou diminuição de 16,8% no período, seguida de etanol (-10,78%), gás veicular (-5,40%) e óleo diesel (-0,56%).

Em contrapartida, o item Alimentos e bebidas manteve variação positiva indicadores inflacionários (1,12%), influenciado pelo aumento dos preços do leite longa vida (+14,21%). No ano, este produto a acumula alta de 79,79%. Para saber mais, clique aqui.

Uma avaliação feita pelo BofA (Bank of America) mostrou que investidores dos setores de celulose e papel, mineração e aço no Brasil estão pessimistas. De acordo com a análise do banco, há uma preocupação quanto a um novo reajuste dos preços dos produtos, em especial no mercado internacional.

Mesmo com a inquietação, há o consenso de que as ações de celulose da América Latina são muito baratas, o que favorece a manutenção dos investimentos.

Para os setores de mineração e aço, os motivos são outros. Ainda de acordo com o BofA, uma possível recessão na Europa e nos Estados Unidos, a crise no mercado imobiliário chinês (que responde por 30% a 35% da demanda por aço), movimento global de alta de juros e a percepção de que os lucros possam ter atingido o pico estão entre as principais preocupações dos investidores estrangeiros no País.

Fonte: Valor Investe.

Em agosto, os empresários industriais sinalizaram aumento da confiança no cenário e econômico brasileiro. Os principais destaques ficaram com a indústria da construção (salto de 56,8 para 60 pontos, +3,2 pontos) e indústria da transformação (crescimento de 57,6 para 59,8 pontos, +2,2 pontos). Dos 29 setores analisados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para composição do ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), 26 registraram aumento nos indicadores. 

Entre eles, a indústria de impressão e reprodução de gravações. Na passagem de julho para agosto deste ano, o índice de confiança subiu de 57,4 para 59,6 pontos (+2,2 pontos). Já o setor de celulose, papel e produtos de papel teve alta de 59,4 para 60,7 pontos no período (+1,3 pontos).

No entanto, as pontuações dos dois segmentos continuam abaixo do verificado em agosto de 2021. Naquele mês, o índice de confiança dos empresários de impressão e reprodução totalizou 60,9 pontos, e o de celulose, papel e produtos de papel chegou a 61,9 pontos.

O ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que os valores acima dos 50 pontos refletem confiança do empresário, e abaixo falta de confiança. Para saber mais sobre os dados setoriais de agosto, clique aqui.

Nesta semana, a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) Nacional anunciou a coordenação e abertura das inscrições para o 30º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Conhecido como “Oscar da indústria gráfica brasileira”, o evento este ano terá a coordenação técnica da Faculdade Senai Theobaldo De Nigris.

Poderão concorrer trabalhos impressos entre 15 de setembro de 2019 até 31 de julho de 2022, com exceção de produtos participantes de Prêmios Regionais, que obedecerão critérios distintos. Empresas de criação ou design, escolas de cursos em áreas gráficas e pessoas físicas (individual ou em grupos) também poderão participar na Categoria 14: Design Gráfico.

Serão, ao todo, 16 segmentos principais: Livros; Revistas; Jornais, Produtos para Identificação; Acondicionamento; Promocional; Comercial; Produtos Impressos em Rotativa Offset “Heatset”; Produtos Próprios; Impressão Serigráfica; Inovação Tecnológica, Complexidade Técnica do Processo; Sinalização – Comunicação Visual; Produtos de Baixas Tiragens (até 500 unidades); Design Gráfico; Sustentabilidade Ambiental; Impressos Diversos. Todas as especificações estão disponíveis no regulamento (clique aqui para acessar).

O período de inscrições com desconto irá até 31 de agosto. O prazo para inscrever peças sem desconto será de 1 a 15 de setembro. A cerimônia de entrega está marcada para o dia 29 de novembro, na sede da Abigraf, em São Paulo. Para saber mais sobre a programação do Prêmio Pini, clique aqui.

HISTÓRICO

A premiação, anteriormente, era realizada pela ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica). A entidade anunciou o encerramento das inscrições para a edição que comemoraria os 30 anos do Prêmio Pini em janeiro de 2022, com previsão de entrega dos troféus em abril.

No entanto, no final de junho, a ABTG comunicou a dissolução e extinção da Associação, após 63 anos de existência e serviços prestados à comunidade gráfica.

Saiba mais:
- Comunicado: Encerramento parceria SINGRAFS-ABTG

Para preencher o vácuo deixado pelo fim da ABTG, a Abigraf Nacional criou a Abitec – Divisão de Inovação e Tecnologia Gráfica -, que exercerá as atividades e ações de capacitação cursos, treinamentos, seminários técnicos, que também elaborará e revisará normas do setor.

Em julho, o desempenho da indústria brasileira apresentou crescimentos nos números de emprego, produção e utilização da capacidade instalada na comparação com junho. A Sondagem Industrial realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou, ainda, aumento do índice de intenção de investimento no segmento e do otimismo do empresariado industrial.

O indicador de evolução da produção industrial chegou a 51,8 pontos, acima dos 50,1 pontos registrados no mês anterior. O valor médio para os meses de julho, que, historicamente, têm aumento da produção, é de 51,2 pontos.

O emprego na indústria subiu de 50,8 para 51,2 pontos no período, e a UCI (Utilização da Capacidade Instalada) atingiu 71%, a maior taxa já registrada neste ano e que supera o percentual médio dos meses de julho desde o início da série histórica, em 2011 (69%).

As expectativas dos empresários industriais seguem acima dos 50 pontos, indicando otimismo frente a agosto. A intenção de investimento no setor subiu para 56,9 pontos, sendo o maior resultado do ano desde fevereiro, quando atingiu os 58,2 pontos.

Para saber mais sobre a última Sondagem Industrial da CNI, clique aqui.

A partir do dia 1º de setembro, contribuintes com grandes débitos junto à Receita Federal poderão renegociar as contas em aberto com até 70% de desconto. A Portaria RFB nº 208, publicada na semana passada, estendeu ao Fisco a modalidade de transação tributária, com prazos de parcelamento de 120 meses, para público geral, e de até 145 meses para MEIs (Microempreendedores Individuais) e MPEs (Micro e Pequenas Empresas) optantes pelo Simples Nacional.

A Portaria aumenta benefícios para quem parcelar até R$ 1,4 trilhão de dívidas tributárias que ainda não estão sob contestação judicial. Os descontos para público em geral são de 65%. Para MEIs, MPEs e empresas de todos os portes, vão até 70%.

As empresas que devem mais de R$ 10 milhões em impostos poderão apresentar proposta individual junto à Receita Federal para regularização dos débitos já a partir de setembro. As demais, com débitos inferiores, terão que aguardar a publicação de edital com mais especificações.

Quem aderir a esta renegociação poderá utilizar os prejuízos fiscais do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a base de cálculo negativa da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para abatimento de até 70% do saldo remanescente do débito após os descontos.

Precatórios a receber e demais dívidas do governo com o contribuinte transitadas em julgado também estão autorizadas a serem usadas para amortizar o valor principal, a multa e os juros do que está em aberto.

Fonte: Agência Brasil.