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Índices de desemprego caem no segundo trimestre do ano
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No segundo trimestre do ano, a taxa de desocupação nacional caiu de 11,1% para 9,3%, e o número de desempregados reduziu em 22 das 27 unidades da federação analisadas. O Estado de São Paulo concentrou 81,0% dos empregados no setor privado com carteira assinada – a média brasileira chegou a 73,3%. Os dados integram a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Mesmo com as reduções nos percentuais de desemprego, o número de brasileiros desalentados (grupo de pessoas que gostariam de trabalhar, mas que não procuram emprego por achar que não encontrariam) somou 4,3 milhões.
Houve, ainda, queda de 5,1% do poder de consumo do trabalhador na comparação entre o segundo trimestre de 2022 (R$ 2.652) e o segundo trimestre de 2021 (R$ 2.794). O valor da renda média real habitual diminuiu no Sudeste, Sul e Nordeste na comparação anual.
ÍNDICES DE DESEMPREGO POR GÊNERO E COR
A PNAD mostrou, também, que o desemprego atinge homens e mulheres de forma diferente. A taxa de desocupação por gênero no período foi de 7,5% para homens e de 11,6% para mulheres. Por cor ou raça, o índice chegou a 9,3% para brancos, 11,3% para pretos e 10,8% para pardos. Lembrando que a média nacional ficou em 9,3% no período.
Entre trabalhadores com ensino médio incompleto, o indicador chegou a 15,3%. Este foi o maior percentual notado entre os demais níveis de instrução analisados. Para saber mais sobre os resultados da PNAD Contínua Trimestral, clique aqui.
Em junho, varejo de livros, jornais, revistas e papelaria cai 3,8%
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Em junho, o comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria caiu 3,8%. Das oito atividades analisadas pela PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) no período, sete tiveram quedas no volume de vendas, na série com ajuste sazonal.
Além do setor livreiro, recuaram tecidos, vestuário e calçados (-5,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%), combustíveis e lubrificantes (-1,1%), móveis e eletrodomésticos (-0,7%), e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).
Na comparação com junho de 2021, o varejo de livros, jornais, revistas e papelaria manteve variação positiva de 2,6%. No acumulado de janeiro a junho deste ano, ficou em 18,4%. Nos últimos 12 meses, a taxa atingiu 4,0%.
Para saber mais, clique aqui. A PMC é realizada e divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Produção industrial de SP acumula queda de 3,9% nos últimos 12 meses
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A produção industrial de São Paulo acumulou, nos últimos 12 meses, queda de 3,9%. No ano, a taxa atingiu -2,7%. No mês de junho, a produtividade da indústria paulista chegou a 0,8%. Estes são dados da PIM (Pesquisa Industrial Mensal) Regional, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última terça-feira (09).
Dos 15 locais analisados em junho, 10 apresentaram indicadores negativos. A média nacional ficou em -0,4% no mês, e acumulou quedas de 2,2% no ano e de 2,8% nos últimos 12 meses. Na comparação anual, o recuo da indústria brasileira foi de 0,5%.
Para saber mais sobre os dados da PIM Regional, clique aqui.
Em julho, IPCA e INPC têm variações negativas
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Em julho, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em -0,68%, a menor taxa já registrada desde janeiro de 1980, início da série histórica. No ano, o índice acumula alta de 4,77%, e nos últimos 12 meses, de 10,07%. Os dados foram divulgados nesta terça (09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dos nove grupos de produtos e serviços analisados no período, sete apresentaram alta dos preços. No entanto, o resultado de julho foi influenciado principalmente por Transportes, que teve a queda mais acentuada no mês (-4,51%), por causa da redução do valor dos combustíveis (-14,15%), e contribuiu com o maior impacto negativo (-1,00%).
Regionalmente, o IPCA de São Paulo (que tem peso regional de 32,28%) passou de 0,61%, em junho, para -0,07%. No acumulado do ano, ficou em 5,19%, acima da média nacional; e nos últimos 12 meses, acumula alta de 10,50% - também superior aos 10,07% do índice geral.
INPC
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de julho também seguiu a tendência de retração do IPCA, atingindo -0,60%. Esta é a menor variação desde abril de 1979, quando iniciou a série histórica. No acumulado do ano, teve alta de 4,98%, e nos últimos 12 meses, de 10,12%, inferior aos 11,92% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho do ano passado, a taxa era de 1,02%.
Com exceção de São Paulo (0,38%), todas as regiões analisadas no período tiveram queda em seus índices. A alta inflacionária paulista se deve aos aumentos dos preços de energia elétrica (7,52%) e leite longa vida (21,95%).
No ano, o INPC regional de São Paulo chegou a 5,95%, e nos últimos 12 meses, ficou em 11,27%. Todas as variações ficaram acima da média nacional.
O indicador é utilizado para medir a inflação oficial do País e para reajustes salariais, como o salário mínimo. Para saber mais sobre os resultados divulgados pelo IBGE, clique aqui.
Pesquisa da CNI mostra dificuldades enfrentadas pelos brasileiros para pagar contas
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A Pesquisa Economia e Consumo, encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Instituto FSB Pesquisa, mostrou que um em cada quatro brasileiros não consegue pagar todas as contas no fim do mês. Com o orçamento apertado e a alta dos preços, 60% dos entrevistados reduziram os gastos com lazer e 58% deixaram de comprar roupas ou sapatos.
Sobre gastos com bens e serviços domésticos, 41% das pessoas entrevistadas responderam que as despesas com gás de cozinha aumentaram muito; 32% optaram por cancelar a TV por assinatura, e 29% desistiram de manter o plano de saúde.
Com o aumento dos custos, 68% da população analisada na pesquisa respondeu que passou a pechinchar antes de comprar, e 51% utilizou o cartão de crédito nos pagamentos.
O levantamento abordou 2.008 indivíduos de forma presencial, em todas as unidades da federação, entre os dias 23 e 26 de julho deste ano. Para saber mais, clique aqui.
Copom aumenta taxa Selic para 13,75% a.a.
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Na última quarta-feira (03), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa básica de juros. A Selic foi elevada de 13,25% para 13,75% ao ano.
Foram elencados os cenários inflacionários nacional e internacional, acentuada desaceleração da atividade econômica, entre outros, como justificativas para o reajuste de 0,50% na taxa. Em comunicado, o Comitê destacou que “a incerteza da atual conjuntura, tanto doméstica quanto global, aliada ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional em sua atuação”.
Entidades do setor produtivo, como a CNI (Confederação Nacional da Indústria), e representantes sindicais criticaram a alta da Selic, afirmando que a medida atrasa a recuperação econômica e eleva custos, o que traz impactos negativos para a produção nacional, o consumo e a geração de empregos.
Fontes: BC, Folha de S.Paulo, Veja.
A partir de janeiro de 2023, MEIs poderão emitir NFS-e no Portal do Simples
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A partir de 1º de janeiro de 2023, os MEIs (Microempreendedores Individuais) prestadores de serviços poderão emitir a NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) no Portal do Simples Nacional. Atualmente, o microempreendedor é obrigado a fazer a emissão do documento quando o serviço é prestado a empresas.
A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica para MEis terá validade em todo o país e dispensará a Declaração Eletrônica de Serviços, bem como documento fiscal municipal relativo ao ISS (Imposto Sobre Serviços) e certificação digital para autenticação de assinatura do documento emitido.
A NFS-e não deve ser utilizada para atividades de comercialização de mercadorias e de serviços com incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A emissão desta nota fiscal continua facultativa para pessoas físicas.
Leia, abaixo, o comunicado oficial sobre o assunto:
O Comitê Gesto do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução CGSN nº 169, de 27 de julho de 2022, que trata da emissão de nota fiscal de serviço eletrônica (NFS-e) por microempreendedores individuais (MEI).
A partir de janeiro de 2023, o MEI que emitir NFS-e para serviços não submetidos à incidência do ICMS deverá utilizar uma das seguintes formas disponíveis no sistema nacional:
I- emissor de NFS-e web;
II- aplicativo para dispositivos móveis; e
III- serviço de comunicação do tipo Interface de Programação de Aplicativos (API)
Em breve, os contribuintes enquadrados como MEI terão à sua disposição um aplicativo para emissão de NFS-e em dispositivos móveis. A emissão será facultativa até janeiro de 2023, de maneira simplificada, com apenas 3 passos de preenchimento: CPF ou CNPJ do tomador, serviço e valor.
Após a emissão da nota pelo prestador, um serviço de push (notificação na tela do dispositivo) envia a nota diretamente ao dispositivo móvel do tomador, que pode visualizar todas as NFS-e recebidas.
Ressalta-se que a NFS-e não deve ser utilizada para as atividades de comercialização de mercadorias e de serviços com incidência de ICMS. A emissão de NFS-e para pessoas físicas continua facultativa.
Fonte: Agência Brasil.
Produção industrial brasileira acumula queda de 2,2% no ano
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Em junho, a produção industrial brasileira recuou 0,4%, na série com ajuste sazonal, e teve variação nula (0,0%) na média móvel trimestral. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,5%. No ano e nos últimos 12 meses, o setor acumulou índices negativos (-2,2% e -2,8%, respectivamente), conforme mostrou a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta terça-feira (02) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Das quatro grandes categorias econômicas analisadas, bens intermediários esteve entre as três com resultados negativos (-0,8%). A PIM de junho mostrou que, na comparação com 2021, houve queda de 1,8%. No entanto, o setor produtivo de celulose, papel e produtos de papel, que integra este grupo, teve alta de 7,5% na comparação anual.
A indústria de embalagens voltou a registrar perdas, e variou -0,6% no mês, após alta de 0,2% em maio. O índice alcançado naquele mês havia interrompido onze quedas consecutivas do segmento.
Para saber mais sobre a PIM de junho de 2022, clique aqui.
Brasil registra aumento de 30% de casos de acidentes de trabalho
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Em 2021, o Brasil registrou 571,8 mil acidentes de trabalho e 2.487 mortes associadas ao trabalho, aumento de 30% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.
No ano passado, 16% dos acidentes laborais – a maioria – tiveram como causa principal operação de máquinas e equipamentos, que geraram lesões e amputações.
Especialistas em Direito do Trabalho ouvidos pelo Diário do Grande ABC afirmaram que os números de casos comunicados cresceram após a pandemia, com a precarização das relações trabalhistas. O adoecimento do trabalhador tem natureza física e psicológica.
Jornadas de trabalho extenuantes, falta de treinamento sobre uso adequado de EPIs, utilização de equipamentos inadequados e a contaminação/contágio pelo vírus da COVID-19 estão entre os principais causadores de afastamentos e registros de acidentes associados ao trabalho.
Fonte: Diário do Grande ABC.
Inflação da indústria desacelera em junho e chega a 1%
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Em junho, os preços praticados no setor industrial desaceleraram em relação a maio (1,81%), atingindo 1%. No acumulado do ano, o IPP (Índice de Preços ao Produtor) ficou em 10,12%, a segunda maior taxa para o mês já registrada pela série histórica, iniciada em 2014. Nos últimos 12 meses, a inflação da indústria acumula alta de 18,78%.
Os dados foram divulgados na quinta (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Das 24 atividades analisadas, tanto das indústrias extrativas (-2,89%) como da transformação (1,24%), 15 tiveram aumentos dos preços no período. O principal destaque foi refino de petróleo e bicombustíveis (4,05%), influenciado pelos produtos derivados do petróleo (querosene de aviação, gasolina e óleo diesel).
O segmento de impressão esteve entre as quatro maiores variações do período, com aumento de 3,97%. No acumulado do ano, chegou a 12,86%.
A inflação da indústria de papel e celulose acumulou alta de 11,50% no ano, figurando, também, entre as quatro maiores variações positivas do mês.
Outro setor com elevação dos custos foi o de alimentos, impactado pelo grupo laticínios, que teve variação de 14,91% em junho – maior resultado em toda a série para este indicador.
O IPP mede os preços de produtos na “porta de fábrica”, sem considerar impostos e frete. Para saber mais, clique aqui.